O Supremo Tribuntal Federal (STF) terminou de ouvir os réus do núcleo crucial do processo que apura a tentativa de golpe. Após os interrogatórios, o ministro Alexandre de Moraes revogou a decisão que impedia os réus de se comunicarem entre si.
Com o fim dos interrogatórios, começou a correr um prazo de cinco dias para novas diligências. Nessa fase, a Procuradoria-Geral da República e advogados de defesa podem, por exemplo, pedir a inclusão de novas provas, acareações e indicar outras testemunhas.
Em seguida, serão abertos mais 15 dias para o envio das alegações finais das partes, por escrito. Só depois disso, a Primeira Turma do STF vai marcar o julgamento, quando os ministros vão votar pela condenação ou absolvição dos réus do Núcleo 1.
No depoimento de Jair Bolsonaro, o procurador-geral Paulo Gonet quis saber por que o ex-presidente não atuou para desmobilizar os acampamentos em frente aos quartéis. Bolsonaro disse que gravou um vídeo pedindo a desobstrução das rodovias pelos caminhoneiros, mas que intervir nos protestos poderia ser arriscado e chegou chamar de “malucos” os apoiadores que pediam um novo AI-5 e uma intervenção militar.
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