O Ministério da Justiça e Segurança Pública lançou hoje uma série de guias para ajudar na assistência, identificação e encaminhamento de vítimas do tráfico de pessoas. Quem trouxe mais detalhes foi o repórter Antônio Trindade.
Os registros de tráfico humano cresceram 25% depois da pandemia em todo o mundo, segundo a ONU. No Brasil, o Ministério da Justiça quer acelerar a identificação desse crime para adotar medidas mais rápidas para atender essas vítimas.
Esses guias, lançados pelo Ministério da Justiça, trazem a identificação dos pontos mais críticos e também dos grupos mais vulneráveis, como indígenas, mulheres e crianças.
Um desses pontos mais críticos é a triplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai. Lá as maiores vítimas são paraguaios, deslocados principalmente para trabalhar em São Paulo.
Esses guias trazem os indícios de tráfico humano para a exploração de trabalho e também sexual. Sinais como monitoramento constante das vítimas, retenção de documentos e do salário, além de marcas de violência física.
Outros indícios são relacionados à saúde mental, como ansiedade, medo e sentimento de culpa. Esses guias vão estar disponíveis no site do Ministério da Justiça. Importante ressaltar que denúncias podem ser feitas de maneira anônima pelos disques 100 e 180.
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